Controle de plantas daninhas no consorciação milho – feijão-caupi e rendimentos de grãos verdes.

Controle de plantas daninhas no consorciação milho – feijão-caupi e rendimentos de grãos verdes.

• Autor
• Raíres Irlenizia da Silva Freire
• Co-autores
• Paulo Sergio Lima e Silva , Valmir Lins de Sousa Junior
• Resumo

• Os grãos verdes de milho e de feijão-caupi são muito apreciados pelos nordestinos. No Nordeste do Brasil, os dois produtos são produzidos em monocultivos (M) e em consórcios (Co), com o controle de plantas daninhas feito com capinas. O objetivo do trabalho foi identificar o número e a época ideais de capinas para obtenção de rendimentos máximos das duas culturas, nos dois sistemas de cultivo. Milho (AG 1051) e feijão-caupi (Upanema) foram cultivados em M e Co (fileiras alternadas) e submetidos aos seguintes tratamentos: A = sem capinas, e cultivos com capinas aos B = 20; C = 40; D = 60; E = 20 e 40; F = 20 e 60; G = 40 e 60; e H = 20, 40 e 60 dias após a semeadura. O trabalho foi realizado em Mossoró-RN em blocos ao acaso com três repetições. Os 15 graus de liberdade de tratamentos foram desdobrados em: M, Co e M versus Co. Os monocultivos do feijão-caupi foram inferiores, em média, aos consórcios, mas com o milho ocorreu o inverso. Os maiores rendimentos de vagens e de grãos verdes de feijão-caupi foram observados com o tratamento H, nos monocultivos e nos consórcios, excetuando o rendimento de grãos verdes no monocultivo com E. Os maiores rendimentos de espigas comercializáveis foram obtidos com E e H nos monocultivos. Nos consórcios, B e E foram superiores para espigas empalhadas e E para espigas despalhadas. De acordo com o Uso Eficiente da Terra, os consórcios seriam mais vantajosos com os tratamentos B ou H, a depender das características consideradas das duas culturas.

• Palavras-chave
• Zea mays, Vigna unguiculata, Uso eficiente da terra.
• Área Temática
• Ciências Agrárias

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